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João Pessoa - Paraíba - Brasil

João Pessoa é surpreendente!

 

O verão que dura quase o ano inteiro e pode ser aproveitado nos mais de 24 quilômetros de orla e o ponto mais oriental das Américas, localizado no Farol do Cabo Branco, que fica na praia de mesmo nome. Só esses dois atrativos já seriam suficientes para a cidade de João Pessoa se destacar na região Nordeste, mas a Capital paraibana tem muito mais belezas e encantos espalhados pelos seus 211 mil quilômetros quadrados, que surpreende os visitantes e os convidam a retornar.

Natureza, história, eventos, monumentos, gastronomia, artesanato e cultura estão presentes em praticamente todos os lugares da cidade, que abre as portas para o futuro com a Estação Cabo Branco Ciência Cultura e Artes, uma obra do arquiteto Oscar Niemeyer que se destaca no ponto extremo oriental na Praia de Cabo Branco. São mais de cinco mil metros quadrados de área destinados à promoção de eventos culturais e artísticos que movimentam a Capital. Inaugurada em 2008, a obra é um dos mais novos atrativos da cidade que impressiona os turistas tanto pela beleza quanto pela grandiosidade do monumento que foi erguido entre a reserva de Mata Atlântica e o mar.

O rico casario do Centro Histórico dessa que é a terceira cidade constituída mais antiga do Brasil leva o visitante para um passado distante, onde ele pode ver de perto construções em art-noveau na Praça Antenor Navarro, passando pela arquitetura colonial portuguesa no Centro Cultural São Francisco, erguido em 1589 e considerado um dos mais complexos barrocos do Brasil. Pela importância histórica as construções foram tombadas pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Esse passeio ao passado pode ser feito acompanhado por um guia, ou mesmo sozinho, já que a Capital oferece a sinalização de toda a rota para pedestres. Ao todo são 162 placas que trazem orientações básicas de percurso dos principais atrativos turísticos, além de informações sobre os monumentos situados na área. Os roteiros: ‘Cidade Alta’ e ‘Cidade Baixa’ revelam belezas como o Hotel Globo, onde é possível contemplar o Rio Sanhauá, local onde a cidade que foi fundada em 1585 nasceu, e Estação Ferroviária, Igreja de São Francisco, Parque Solon de Lucena, Praça João Pessoa e o Pavilhão do Chá.
No Parque Sólon de Lucena, cartão postal da cidade que está totalmente revitalizado é possível contemplar a obra ‘A Pedra do Reino’ monumento em homenagem ao gênio da dramaturgia e literatura o paraibano Ariano Suassuna.

A nova fonte luminosa encanta pessoenses e turistas diariamente com um espetáculo de luzes, cores e sons. O parque também serve de morada para várias garças brancas que voam tranquilamente em pleno Centro da cidade e se alimentam dos peixes que vivem na lagoa. Nesse local, o visitante pode constatar a pacifica convivência entre as pessoas e a natureza que está presente em praticamente todos os cantos da cidade.

A orla é um capítulo a parte, águas limpas e mornas convidam o turista ao um maravilhoso banho nas praias urbanas de Cabo Branco, Tambaú e Bessa. O passeio no calçadão, o ar puro e a sensação de que o tempo tem preguiça de passar são características da cidade onde o sol nasce primeiro.

Com 723.514 mil habitantes de acordo os dados divulgados pelo Censo IBGE em 2010, e 425 anos a Capital ainda guarda a tranquilidade das cidades do interior do Brasil e a hospitalidade que só o pessoense tem.

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Quatro séculos de história

 

Terceira cidade mais antiga do Brasil, João Pessoa possui uma história de 425 anos (fundada em 1585), bem guardada nos seus monumentos e preservada no verde, que é uma de suas características mais fortes e que lhe rendeu o título de segunda cidade mais arborizada do mundo, atrás, apenas, de Paris.

A cidade, que nasceu às margens do Rio Sanhauá, cresceu em direção ao mar. As belas praias também são uma marca de João Pessoa. Dona de um litoral privilegiado, porque possui cerca de 30 quilômetros de praias, todas belas, limpas e quase intocadas.

O Farol do Cabo Branco, um dos únicos em formato triangular, fica em cima de uma falésia com muita vegetação preservada. Mais à frente, um dos marcos geográficos mais importantes do Brasil e do mundo, O Ponto Extremo Oriental das Américas. João Pessoa é o ponto mais próximo do continente africano. O local onde os raios solares primeiro despontam na América do Sul. Durante todo o ano, a temperatura, em torno de 29 graus, é um convite ao lazer e ao descanso nas águas sempre azuis de praias como: Tambaú, Manaíra, Bessa, Cabo Branco e toda a Costa do Sol.

Outros nomes

O dia 05 de Agosto de 1585 marca a data de fundação da cidade que já surgiu como sede da capitania real sem passar pelo estágio de vila ou povoado, como acontecia nas demais localidades na época. A padroeira do lugar que nascia, Nossa Senhora das Neves, foi a homenageada, dando o primeiro nome à cidade: Filipéia de N. S. das Neves.
Depois, as constantes disputas entre Holanda e Portugal deram a denominação de Frederica, em homenagem ao rei Frederico II da Holanda. Com a saída dos Holandeses, o lugar passou a ser chamado de Parahyba do Norte, por causa do rio que foi o principal canal de acesso e que até hoje é o principal rio do Estado.

O nome assim permaneceu até um dos acontecimentos mais importantes da história política brasileira do século XX: o assassinato do então presidente da Província João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, no dia 26 de Julho de 1930. O fato culminou com a Revolução de 30, da qual João Pessoa foi o herói e mártir.

O então governador era candidato à vice-presidência da República na chapa de Getúlio Vargas. Meses depois, o apelo do povo fez valer, através de um decreto, a mudança de Parahyba para João Pessoa. A cidade permanece sendo agraciada com o nome do político até os dias de hoje.

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